Políticos de direita e esquerda repercutem prisão de Jair Bolsonaro

Autor: Bibiana Pinheiro

Políticos de direita e esquerda repercutem prisão de Jair Bolsonaro

Foto: Reprodução

Apoiadores e opositores de Jair Bolsonaro (PL) se mobilizaram após a prisão preventiva do ex-presidente, determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Ele foi levado, na manhã deste sábado (22), à Superintendência da Polícia Federal. No local e nas redes sociais, companheiros políticos já se manifestaram em solidariedade, enquanto opositores comemoraram a decisão. 


A prisão preventiva ainda não representa o cumprimento da pena de 27 anos e 3 meses aplicada pela tentativa de golpe de Estado. Trata-se de uma medida tomada com base em uma ocorrência de violação da tornozeleira eletrônica do réu, somada a indícios de possível fuga. Uma vigília organizada em apoio ao político também acendeu o alerta para uma possível repetição do modus operandi da organização criminosa, na avaliação de Moraes.

Veja mais sobre a decisão de Moraes aqui


Populares de ambos os lados políticos também estão em frente a Superintendência da Polícia Federal manifestando suas posições neste sábado(22). 

Veja as declarações de alguns políticos


Deputada Federal Bia Kicis (PL/DF) falou em frente a sede da Polícia Federal, no Distrito Federal, onde Bolsonaro estava pela manhã de sábado (22) 

"Inclusive na Anistia, que foi debatida na época da Constituinte, se debateu se caberia ou não anistia a grupos armados. É bom dizer que o Lula votou a favor da anistia até a grupos armados. Agora eles vêm dizer que não sabem. Aí, gente… é muita miséria. Esse tipo de coisa é muita miséria. Estou aqui como cidadã, cristã, como deputada e aliada ao presidente, para mostrar minha indignação. Para dizer: Bolsonaro, estamos contigo. Não vamos te abandonar, nunca te abandonamos. O que você está sofrendo é um tapa na cara dos brasileiros que querem justiça e lutam pela verdade."


Deputado Federal Marcel Van Hattem (Novo/RS) publicou nota sobre o assunto pela manhã 

“Bolsonaro já estava ilegalmente mantido em prisão domiciliar, sem sequer ter sido denunciado pelo Ministério Público no inquérito em que foi decretada a sua ilegal prisão domiciliar, e agora é novamente alvo de um abuso injustificável. Vi um Bolsonaro inconformado e com um quadro de saúde preocupante, soluçando o dia inteiro. O que estão fazendo com ele é uma verdadeira covardia. Estão fazendo isso única e exclusivamente para humilhá-lo.Temos que trabalhar para formar maioria no Congresso Nacional e aprovarmos a anistia e colocarmos fim de uma vez por todas nessa ditadura que nós estamos vendo no Brasil. Toda minha solidariedade ao presidente Bolsonaro, à sua família e aos brasileiros perseguidos politicamente". 


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Diretamente do centro de Santa Maria, o Deputado Federal (PT/RS) Paulo Pimenta postou um vídeo dizendo:

"É um dia muito importante para a democracia, para o Estado Democrático de Direito. Bolsonaro tem ainda vários outros inquéritos que ele responde. Este é só um dos inquéritos, é a primeira condenação. Várias outras condenações, com certeza, vão vir. Mas este é um dia muito significativo para a democracia brasileira. Pela primeira vez, aqueles que tentam atentar contra a democracia e tentam dar um golpe de Estado são condenados e presos. E o Bolsonaro condenado como chefe, né, dessa organização criminosa, desse grupo criminoso que tentou desmoralizar a eleição, tentou desmoralizar as urnas eletrônicas. Você sabe, nos acampamentos que foram montados em frente aos quartéis, o financiamento criminoso dessa ação, que agora então chega ao seu momento limite, que é o momento da prisão do Bolsonaro. Vou repetir: havia vários indícios de tentativa de fuga."


Deputado Federal Lindbergh Farias (PT/RJ) usou a rede social X para comentar o caso:

"GRANDE DIA! 👍🇧🇷. A PF prendeu Jair Bolsonaro preventivamente na reta final do processo da trama golpista. A decisão se baseou na necessidade de garantir a ordem pública, justamente porque, mesmo em prisão domiciliar, Bolsonaro seguia atuando politicamente para tensionar o ambiente e pressionar instituições. A vigília convocada por Flávio Bolsonaro para esta noite, que transformou o processo criminal em ato político, pesou diretamente na decisão. A mobilização buscava criar clima de intimidação ao STF e à PF, reforçando o risco de desestabilização institucional e de interferência no andamento do processo, com a realização de aglomeração para impedir a prisão definitiva, inclusive com armas de fogo, além de indicar possível intenção de fuga, por violação da tornozeleira eletrônica".


Bolsonaro deve passar por audiência de custódia neste domingo (23). Um processo protocolar. 


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